segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

País de fornicadores!

Ainda não me tinha permitido escrever sobre o novo sex-symbol português. É certo que é post mortem mas, de qualquer forma, aí surgiu ele qual pantera ao luar! Não falo de outro senão de salazar.

Bom...

Que queiram fazer do senhor um novo herói de uma esquerda envergonhada com os seus próprios pensamentos (como tive já oportunidade de sublinhar e explicar noutras linhas cibernéticas) é coisa que não me entra no juízo! Mas, se não foi para isso, para que foi então aquela demonstração de pujança sexual, apetite e ousadia?

Parece-me, caindo no risco de entrar na "teoria da conspiração", que anda por aí alguém com alguma vontade de limpar a imagem que durante décadas conservou grande parte do país a respeito do senhor. Até acho legítimo. Todos têm direito a defesa. Mas dizerem-me que o homem era um depravado, que comia tudo o que mexia e o que parecia mexer, começa a... como dizer... começa a nem sequer me interessar! Passa para além daquilo que quero saber! É informação que dispenso de bom grado. E nem me interessa que seja verdadeira ou não!
Nem me interessa que tenham recolhido o depoimento de dezenas de (agora) velhinhas que juram a pés juntos, enquanto seguram o terço na mão, que fornicaram com o salazar por tudo quanto era canto deste nosso país!

Afinal parece que os 3 F's eram, na verdade, 4: Fado, Fátima, Futebol e... Fornicação!

Que se sosseguem os espíritos mais inquietos, pois podem fornicar à vontade com a vossa mulher, o vosso homem ou lá o que seja! Enquanto to do o país se afundava, entre outras coisas, num marasmo de pseudo-puritanismo, o próprio do ditador... nem tenho palavras!

Vou nem acreditar nem desacreditar... simplesmente prefiro ignorar, pois a par com a programação daquele tão meu amado canal 4, isto já passou dos limites!


agito

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Aquelas palavras...

Existem palavras que nos moem o juízo. Todos sabemos isso. São aquelas palavras que, só de as ouvir, nos causam desconforto, comichão no tímpano!

Será que o acordo ortográfico as vai abolir? Como é que se pode juntar uma lista das palavras que irritam, por exemplo, os falantes do português e substitui-las por outras? Se cada um tivesse direito a uma lista de cinco palavras será que eram todas abrangidas? Será que desaparecia a língua por completo? Não imagino alguém a quem uma palavra simples, do dia-a-dia, cause semelhantes náuseas, mas, e se esse alguém existir? Também terá direito às suas cinco palavras! Talvez devêssemos reduzir a lista para apenas três palavras.

Mesmo assim poderia existir o perigo de se abranger uma língua inteira...

Acho que é melhor deixar esta ideia de lado. Assim como assim, tal não devia ser possível.

Vou pensar noutra coisa qualquer. Acho que tenho tempo de mais!

Agito

À noite...